A portaria é um elemento crucial para a segurança em condomínios. Por meio dela, é possível controlar a entrada e saída de pessoas, um ponto crítico da gestão de segurança.
Até a década passada, quase todas as portarias contavam com a presença de profissionais, responsáveis por recepcionar visitantes, abrir o portão para a garagem e receber encomendas, entre outras atribuições.
Aos poucos, principalmente por questões econômicas, se tornaram mais comuns modelos remotos de controle, sem a necessidade da presença física do porteiro. Mas qual o tipo de portaria ideal para os condomínios, que alia economia e segurança?
Confira quais as vantagens e desvantagens de cada modelo:
1 – Portaria tradicional
Uma equipe de porteiros se reveza em turnos, garantindo a recepção de pessoas e encomendas, podendo também controlar o acesso da garagem, acionando o portão. Esse modelo permite um relacionamento mais próximo entre porteiro, zelador, síndico e moradores.
É uma opção que reforça a sensação de segurança, traz conforto para receber uma compra pela internet ou auxílio para pessoas idosas, por exemplo, mas costuma ser mais cara. Muitos condomínios optam por contratar uma empresa terceirizada para reduzir os gastos com encargos trabalhistas e contar com serviço especializado.
2 – Portaria remota ou virtual
Nesse modelo, o porteiro fica instalado em uma central de monitoramento, normalmente de uma empresa de segurança terceirizada, de onde consegue acompanhar as imagens das câmeras instaladas pelo condomínio.
Ele pode controlar a entrada e saída e falar por interfone, mas não tem como receber encomendas. A portaria remota ainda traz mais segurança para o porteiro ou vigia, que não tem contato direto e não fica vulnerável a assaltos.
Os moradores possuem mais autonomia, podendo entrar utilizando tags, cartão magnético ou biometria. Como existe a estrutura da portaria, que normalmente é uma guarita, quem passa do lado de fora do condomínio muitas vezes não percebe que não há porteiro no local.
É uma opção que exige investimento em infraestrutura, com videomonitoramento, wifi, interfones e nobreak, entre outros sistemas, mas que costuma ser mais barata que a portaria presencial.
3 – Portaria semipresencial
Também chamado de modelo híbrido, pode contar com a presença de porteiro na guarita durante um período do dia, ou à noite. No restante do tempo, o monitoramento é remoto, pelo sistema de câmeras.
Essa pode ser uma boa opção se a intenção é reforçar a segurança e apoio aos moradores em momentos de maior movimento durante o dia, por exemplo, mas também conseguir economizar.
4 – Videomonitoramento a distância
Nesse caso, não há a portaria tradicional nem a remota, apenas monitoramento por câmeras. Como na portaria virtual, os moradores utilizam tags, biometria ou cartão para entrar, e também podem usar controle remoto para acionar o portão da garagem.
Os ambientes são monitorados a distância por uma equipe em uma central. O grande ganho é a diminuição de custos.
A escolha do tipo mais adequado de portaria depende de uma série de fatores: a localização é movimentada ou tranquila? A economia é o ponto mais importante para a decisão? Qual o perfil dos moradores do condomínio?
Responder a essas questões ajuda a definir a escolha. Condomínios em que a maioria dos habitantes é composta por idosos, por exemplo, costumam optar pela portaria presencial, pela segurança e possibilidade de contar com apoio do porteiro no dia a dia. Cabe aos moradores e síndico avaliarem os benefícios e prioridades para optar pelo modelo de portaria ideal para o condomínio.